sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

eu. você e vocês

Faltava um rim nela. Eu te abracei e choramos, nós todos, no nosso infinito de 4. Uma imensidão.

Uma imensidão que nos habita.

A casa ganhou mais uma marca.

Uma notícia.

Amanhã ele vai perder o coração. Aí mais uma imensidão será chorada. precisamos de você, lembre-se disso, minha amada. Ele vai se afogar nas próprias lágrimas se você nos deixar. Viver é difícil e se deixarmos ficaremos em função da nossa morte. Paciência e calma é o que te peço. Vamos ficar juntos agora. Vamos fazer nosso tempo. Nosso templo que nos habita. Nossa imensidão.

Vamos pra rua? A gente pode correr, dar um mergulho no mar, deitar no chão, ter uma crise de riso,uma de choro, não importa. Ou podemos ficar aqui mesmo, na nossa habitação, onde somos sempre acariciados pelas marcas, novas e velhas. Não importa o que os outros vão pensar...eles também nos habitam quando estamos juntos. Quando estamos juntos todos querem nos pertencer também. Vamos nos entregar. Quer dormir comigo? Eu durmo e divido todo meu amor com você por hoje. Amanhã quando eu precisar sei que você estará aqui. Você. Vocês. Vai, estou chegando, vou me deitar ao seu lado, chorar com você, depois vou enxugar as mesmas lágrimas que choramos juntos e te levantar do chão que dividimos. O nome disso me falaram ontem que é casamento. Não importa, pra mim talvez não tenha nome mesmo. Eu vou amar do mesmo jeito. Pra você, meu rim, meu sangue, minha espinha, meu ventre, minha barriga, minha costela. Pra vocês, meu amor.

um beijo eterno, eu.

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