segunda-feira, 13 de setembro de 2010

bom dia

Acabo de receber a notícia que eu menos queria receber agora nesse momento, com tudo que já tenho em mãos e nem sei como lidar.

Você anda gritando meu nome por aí, mais uma vez, de novo em vão. No vão que você criou e eu achei bonito.
Vão de 3 paredes, ou quatro, não sei quantas agora, fiz questão de deletar. Precisava fazer isso por mim. Sei que foram mais do que precisávamos.
Eu tentei te dar todos os motivos que poderiam te afetar pra você viver a transparência de nossos corpos, você não só não demonstrou interesse em suas ações como quando resolveu fazer algo entre nossas paredes se levantou e deixou a porta aberta. Não saiu e continuou sem responder meus movimentos com alguns motivos para eu ficar. Qualquer motivo que fosse seu, de mais ninguém.

Quando olhei pra trás vi só paredes transparentes esquecidas, mais nada.

Desculpe se saí sem dizer nada. Sei que não é do meu feitio, mas se falasse um "ai" seria impossível, mal ou bem você me estimulava a sonhar e a ver alegria quando havia risco. Era bonito.

Mas agora o risco está entre outros corpos, novas casas. É bonito também, muito graças a você.

E apesar de nossas mentiras, nossas invenções sobre "nós", continuo aceitando seus gritos. Mas se for pra eu ouvir. Nada mais que chegar até mim diretamente causará impacto.

Quando se aproximar, se quiser, será bem vindo, mas peça licença. Já disse, a casa é outra.

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