quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

frio

as nuvens de manhã acordando nossos olhos, a maçaneta estática estava sempre ali mas se tornou parte do caminho de nos retirarmos diáriamente de nossas paredes (depois que viraram nossas). O olho verde, o verde do mar que devia ser azul, a cor da luz de baixo, a pilastra de metal dentro do metrô branco. Fico tentando respirar entre nós, parar de achar que nisso tudo as paredes são as únicas coisas quentes. parar de falar das paredes, ir pra fora. Só, junto com tudo que é dentro ser um todo de nós, flexivel, calmo, amável. Está difícil confesso, o verão tem sua beleza mas por aqui não é moleza. Queria poder fazer alguma coisa.

Um comentário:

Anônimo disse...

a cor da luz de baixo.